Habito a palidez do dia morbido sem crença em tudo que vi e ouvi.Não ha que ser esta uma simples confissão de fracassos.É apenas um olhar lucido sobre o exangue monstro que agora respira atraves de mim.Sou eu o fantoche seguindo a maquinaria de uma vida engendrada por loucos titereiros.Seguindo a risca tudo o que me incitam e me obrigam.Tenho eu de ser aquilo que querem que seja: parte de uma sociedade consumista que não enxerga a complexidade de existir.Alimentam-se apenas do desejo voraz pela frivola riqueza material.Seria tão mais facil apenas deixar me levar numa maré de corpos iludidos,deliberadamente influenciados pelo corrupto pensamento alheio.Diga não ao questionamento.Simplesmente aceite tudo o que lhe dão.Engula as forjadas verdades amargas que fazem de você um corpo morto.Pálido sorriso de quem amava.Não quero que queiras.
Entre nós vejo interpor-se o abismo de um sentimento mesquinho.E que assim seja e perdure como a quinta-essência daquilo que me faz vivo.Torno eu meu unico dono.
Sem temer tudo quanto passa."You're living in a fantasy world
You're living in a fantasy world"
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