terça-feira, 22 de junho de 2010

caem cinzas de um céu pardacento...


começar.
depois parar e ficar ate que a dor se cale.
indiferença definitiva de ter falhado em tudo que fui.
superfície da epiderme.
infecundo sorriso de febre e amargura.
murmúrio surdo da lágrima.
essa ideia de beleza que me perturba o sono.
tédio e alheamento interminável.
nauseabundo.
a ter pavor do eco a inundar me o peito.
entrementes.
entrelinhas.
vida tardia no corpo desnudo.
começar.
verdadeiramente triste é o contentamento.
eterna ausência de calma.
sinto a solidão aglutinar se ao âmago.
caem cinzas de um céu pardacento.



Um comentário:

Dr.Rodrigo Pinheiro disse...

Muito bom o blog kra! Parabéns!!!
Cultura de 1ª qualidade! falow!