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Mas o menosprezo por nós próprios pode levar-nos a uma compaixão geral para com a humanidade e pode ser utilizado, intencionalmente, para uma aproximação com os demais.
Temos necessidade do próximo para nos esquecermos de nós mesmos: o que leva à sociabilidade com muita gente.
Somos dados a supor que também os outros têm desgosto com o que são; quando isto se verifica, então receberemos uma grande alegria: afinal, estamos na mesma situação.
E, tal qual nos vemos forçados a suportar-nos, apesar do desgosto que temos com aquilo que somos, assim nos habituamos a suportar os nossos semelhantes.
Assim, nós deixamos de desprezar os outros; a aversão para com eles diminui, e dá-se a reaproximação.
Eis porque, em virtude da doutrina do pecado e da condenação universal, o homem se aproxima de si mesmo. E até aqueles que detêm efectivamente o poder são de considerar, agora como dantes, sob este mesmo aspecto: é que, «no fundo, são uns pobres homens».
Friedrich Nietzsche, in 'A Vontade de Poder'
Um comentário:
aQue maravilha ao encotrar este texto, ao ler me remeti imediantamente A “Vontade de Poder” na obra de Wagner. "O homem novo , que não tem má consciência , mas que cria a própria norma com valor e decisão, sem se sujeitar ou aceitar as regras preestabelecidas"(Ramón Bau)
Me atrai muito esta fisofia que envolve a quebra de uma moral estabelecida e a criação de novos valores, nossa ficaria por horas
a fio aqui a descutir este tema.
Adoreiiiii
Beijos,
Cris
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